O Partido Liberal (PL) ampliou seu elenco de nomes competitivos para 2026 ao oficializar a filiação da delegada de polícia Regina Campanelli, reconhecida por sua atuação no combate ao tráfico internacional de drogas e na defesa das mulheres. À frente da Delegacia de Área de Santa Isabel e da Delegacia da Mulher de Arujá desde 2023, Regina passa a ser tratada como uma das principais apostas da sigla para a disputa proporcional do próximo ano.
A filiação foi anunciada durante o encerramento do Ciclo de Palestras 2025 do PL Mulher de Mogi das Cruzes, realizado na Câmara Municipal no sábado (29/11). A presidente do PL Mulher local, Dana Vidal Costa, conduziu o evento, que contou com a presença de Valdemar Costa Neto, líder nacional do PL, responsável por validar a ficha da nova filiada ao lado da deputada federal Rosana Valle e de José Tadeu Candelária, presidente estadual da legenda.
Com a entrada no partido, Regina recebeu sinal verde para intensificar sua presença política e se preparar para um papel central no projeto eleitoral de 2026. Embora o PL já considere sua candidatura certa, ainda não há definição se ela buscará vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo ou na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Delegada da Mulher em Arujá e atuante em diversas frentes da Segurança Pública, Regina afirmou que sua decisão de ingressar na política foi motivada pelo alinhamento com pautas estruturais da legenda. Segundo ela, a prioridade dada pelo PL à segurança e o incentivo à participação feminina foram determinantes.
“Há mais de duas décadas atuo na linha de frente contra o crime e na defesa das mulheres. Entendo que chegou o momento de contribuir por outro caminho, somando experiência prática ao debate político. No PL, encontrei espaço para trabalhar temas essenciais para mim, como segurança, liberdade e enfrentamento à corrupção”, declarou.
A trajetória de Regina na Polícia Civil começou quando tinha apenas 18 anos, como investigadora. Em 2012, tornou-se delegada, acumulando experiências em unidades da Zona Leste da capital, onde enfrentou rebeliões e comandou investigações de grande repercussão, como os casos Victor Hugo Deppman e Mariana Marcondes. Atou também no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em operações contra o tráfico internacional de entorpecentes.
Com formação em Direito, pós-graduação em Processo Civil Público e especializações em áreas como Direito Penal, Processo Penal, escuta protegida e atendimento a vítimas de violência doméstica, Regina também é fundadora do movimento “Elas por Elas” e autora do livro jurídico Elas no Direito.





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