O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reforçou neste sábado (8) que a segurança pública deve ser tratada como uma pauta suprapartidária e urgente no país. A declaração foi feita em publicação no X (antigo Twitter), no contexto das discussões sobre o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado, que avança no Congresso e deve entrar em votação no plenário nos próximos dias.

Motta destacou que já leu o relatório elaborado pelo deputado Capitão Derrite (PL-SP), relator do texto que substitui o chamado PL Antifacção. O parlamentar elogiou o conteúdo apresentado, afirmando que o documento mantém avanços propostos pelo Governo Federal e amplia mecanismos de enfrentamento às organizações criminosas, endurecendo penas e reforçando instrumentos legais de repressão.

Segundo o presidente da Câmara, sua condução sobre o tema seguirá princípios de amplitude, transparência e respeito ao regimento interno. Ele ressaltou que o plenário será soberano na deliberação e que a matéria deve ser analisada com profundidade pelos deputados. Motta reiterou que o debate precisa ser aberto e democrático, reunindo as diversas visões presentes no Parlamento e garantindo que a sociedade compreenda os impactos das novas regras.

Em sua manifestação, Motta defendeu que o combate ao crime organizado não deve ser objeto de disputas ideológicas. Para ele, a preservação da vida e a construção de um ambiente seguro constituem prioridades que exigem união, e não divergências partidárias. “Quando se trata de segurança pública, não há direita nem esquerda, apenas o dever de proteger”, afirmou.

O presidente da Câmara avaliou ainda que o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado pode representar um ponto de convergência nacional, capaz de reunir governo, Congresso e população em torno da mesma agenda. Ele afirmou acreditar que o Brasil encontrou uma oportunidade de avançar de maneira conjunta e madura, colocando a prioridade na proteção da sociedade e na redução da violência.

Motta concluiu sua manifestação destacando que o tema deve ser tratado com responsabilidade institucional, reforçando que a Câmara está pronta para conduzir um debate amplo, técnico e comprometido com o fortalecimento das políticas de segurança pública.