Um idoso de 74 anos morreu na manhã deste sábado (1º de novembro) após o voo G3 1878 da Gol Linhas Aéreas, que partiu de Guarulhos (SP) com destino a Recife (PE), realizar um pouso de emergência em Belo Horizonte (MG). O motivo foi uma falha técnica no sistema de refrigeração da aeronave, que fez a temperatura dentro da cabine atingir 32°C.

De acordo com a Gol, o comandante desviou a rota e pousou no Aeroporto Internacional de Confins (CNF), seguindo os protocolos de segurança. Após o desembarque dos passageiros, o homem passou mal no portão de embarque 31, por volta das 10h40, e recebeu atendimento imediato da equipe médica do aeroporto. Apesar das manobras de reanimação, o óbito foi confirmado às 11h21, segundo informou a concessionária BH Airport, responsável pela administração do terminal.

Em nota, o aeroporto lamentou a morte e afirmou que a companhia aérea foi informada e está prestando apoio aos familiares da vítima. “O BH Airport lamenta profundamente o falecimento de um passageiro ocorrido na manhã deste sábado. A equipe médica chegou ao local imediatamente e realizou manobras de reanimação até as 11h21, quando foi constatado o óbito. O BH Airport reforça seu compromisso com o cuidado, a segurança e o bem-estar de todos os passageiros”, declarou.

A Gol Linhas Aéreas também se pronunciou oficialmente, explicando que a falha técnica afetou o sistema de refrigeração da cabine e elevou a temperatura interna para cerca de 32°C, o que motivou o pouso alternado. A empresa destacou que a decisão do comandante seguiu os protocolos de segurança e que todos os passageiros desembarcaram com segurança antes do incidente.

“A companhia lamenta profundamente o ocorrido e está oferecendo todo o apoio necessário à família da vítima”, afirmou a nota da Gol.

Após o episódio, o voo foi retomado e pousou em Recife às 16h31, segundo informações do Flight Aware, portal que monitora voos em tempo real.

O caso levantou questionamentos sobre o impacto das falhas técnicas e as condições de temperatura nas aeronaves, especialmente em situações prolongadas. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ainda não se pronunciou sobre o incidente.