A Prefeitura de Guarulhos tem ampliado o diálogo com a população sobre a relevância do programa Família Acolhedora, uma política pública que ganha ainda mais visibilidade com o reforço do prefeito Lucas Sanches sobre o impacto humano e social da iniciativa. O serviço, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, Proteção e Defesa Civil, transforma realidades ao possibilitar que crianças e adolescentes afastados temporariamente de suas famílias de origem encontrem, em um lar voluntário, acolhimento, proteção e afeto durante o período de vulnerabilidade.
No final do ano, quando datas como o Natal acentuam a necessidade de vínculos afetivos, o programa assume papel ainda mais sensível. Para muitas crianças sem convivência familiar, o maior desejo é viver a data ao lado de um pai e de uma mãe. Ao mesmo tempo, inúmeras famílias sonham em celebrar o Natal recebendo uma criança que precisa de cuidado e carinho. Esse encontro de afetos é viabilizado pelo Família Acolhedora, construído sobre pilares de solidariedade, responsabilidade e valorização do núcleo familiar.
Diferente do acolhimento institucional, que oferece proteção coletiva em abrigos, o serviço proporciona rotina, cuidado individualizado e convivência em ambiente familiar. Essa estrutura favorece o desenvolvimento emocional, escolar e social dos acolhidos, garantindo estabilidade e referências positivas que influenciam diretamente a construção da autoestima e de vínculos saudáveis.
As famílias acolhedoras recebem acompanhamento contínuo da equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Social, que atua em parceria com o Instituto Forte. O suporte envolve orientação, visitas, escutas qualificadas e acompanhamento psicológico, tanto para as crianças quanto para os voluntários. Além disso, é concedido um subsídio mensal para custear parte das necessidades básicas dos acolhidos, assegurando condições adequadas de cuidado.
O prefeito Lucas Sanches destaca que o acolhimento familiar é uma medida temporária e não configura adoção, mas sim uma etapa de proteção até que seja possível o retorno ao lar de origem ou, quando não houver essa possibilidade, o encaminhamento para uma família adotiva. Atualmente, o município possui 140 crianças aguardando lar temporário e apenas 12 famílias cadastradas — um cenário que evidencia a necessidade de ampliar o engajamento da população.
O Família Acolhedora se consolidou como uma das alternativas mais humanas dentro das políticas de proteção social, garantindo a cada criança o direito fundamental de crescer em um ambiente com afeto, segurança, estabilidade e oportunidades. A gestão municipal reforça que aumentar o número de famílias cadastradas é essencial para fortalecer essa rede de cuidado e transformar histórias marcadas por vulnerabilidades em trajetórias de esperança e reconstrução.





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