O Flamengo entrou para a história neste sábado (29) ao conquistar, em Lima, seu quarto título da Copa Libertadores da América, algo jamais alcançado por outro clube brasileiro. A vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras encerra uma sequência desfavorável diante do rival paulista e simboliza a reafirmação do domínio rubro-negro no cenário continental.
O gol decisivo saiu aos 22 minutos da etapa final, quando Arrascaeta cobrou escanteio e Danilo apareceu livre para desviar de cabeça, vencendo Carlos Miguel. O lance coroou a consistência do Flamengo ao longo da partida, que manteve o controle das ações e criou as principais oportunidades.
A decisão reuniu novamente os dois times mais vitoriosos do país na última década e carregava um peso simbólico. Desde 2021, Flamengo e Palmeiras já haviam disputado outras finais importantes, incluindo a Libertadores decidida em Montevidéu — marcada pela falha que garantiu o título ao clube paulista. Dessa vez, o Flamengo transformou a final em uma chance de reverter o retrospecto recente e recuperar o protagonismo perdido.
Sob o comando de Filipe Luís, o time superou ausências relevantes, como a de Pedro, e reorganizou o setor ofensivo para preencher espaços e acelerar as transições. A defesa, alvo de dúvidas antes da partida, mostrou solidez e conseguiu conter as tentativas alviverdes de reação.
Para o Palmeiras, a frustração dominou o pós-jogo. A equipe de Abel Ferreira, afetada por baixas como Weverton e Paulinho, não repetiu o desempenho que marcou suas campanhas anteriores. O duelo também marcou o reencontro de Andreas Pereira com o Flamengo, agora vestindo verde, mas sem o desfecho de redenção que esperava.
Com a conquista, o Flamengo reafirma sua força continental e abre um novo capítulo após os títulos de 2019 e 2022, fortalecendo ainda mais a relação entre clube, elenco e torcedores em mais uma noite histórica.





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