| Ricardo Stuckert/PR |
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), afirmou que o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizado na Malásia, representou um avanço nas negociações sobre tarifas comerciais impostas aos produtos brasileiros. Segundo ela, a reunião também abriu espaço para um diálogo sobre a Lei Magnitsky, legislação americana que prevê sanções a indivíduos e entidades acusados de violar direitos humanos, além de abordar questões de estabilidade política na América do Sul.
“Lula mostrou mais uma vez como deve agir um verdadeiro líder, defendendo os interesses do país e da região, sem abrir mão da soberania nacional e com dignidade pessoal”, declarou Gleisi em publicação no X (antigo Twitter). A ministra lembrou que, há alguns meses, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro chegaram a comemorar as punições econômicas aplicadas pelos Estados Unidos ao Brasil, e destacou que a nova postura diplomática brasileira restabelece respeito e diálogo internacional.
Durante a reunião, Lula e Trump discutiram temas econômicos e comerciais sensíveis, incluindo a revisão das tarifas sobre aço, etanol e produtos agrícolas brasileiros, além de compromissos relacionados ao meio ambiente e aos direitos humanos. De acordo com fontes do Itamaraty, o tom do encontro foi cordial e pragmático, com ênfase em oportunidades de cooperação bilateral.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, também comentou o episódio nas redes sociais, afirmando que Lula demonstrou “força e capacidade de diálogo” ao conversar com um líder de posicionamento político diferente. Para ele, a reunião simboliza a maturidade diplomática do Brasil e reforça sua presença no cenário internacional.
A aproximação entre os dois países, segundo observadores políticos, pode marcar uma nova fase nas relações comerciais Brasil–EUA, favorecendo exportações e ampliando o espaço para negociações sobre direitos humanos e governança global.




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