Durante o mês de abril, Arujá promoveu uma programação intensa voltada ao Mês da Conscientização do Autismo, por meio da Diretoria da Pessoa com Deficiência, em parceria com diversas instituições e profissionais. A campanha teve como propósito ampliar a compreensão da sociedade sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e foi estruturada em três eixos principais: Escuta, Formação e Participação.
No eixo da Escuta, o destaque foi a roda de conversa realizada no CRAS Centro no dia 23 de abril, reunindo pessoas autistas e familiares. O encontro proporcionou uma escuta sensível e significativa, permitindo a troca de experiências e reflexões sobre as diferentes vivências dentro do espectro. A atividade fortaleceu vínculos e destacou a importância da empatia e do acolhimento nas relações sociais e familiares.
No eixo da Formação, o foco foi na qualificação técnica. Uma palestra no Anfiteatro Municipal, no dia 24, contou com a presença da psiquiatra Laís Vieira, da psicóloga Alana Mileide e da fonoaudióloga Letícia Franchini, da Funamse. O evento abordou temas como diagnóstico, acolhimento, práticas baseadas em evidências e o combate a estigmas relacionados ao TEA. A palestra foi aberta ao público e atraiu educadores, profissionais da saúde e familiares interessados em aprofundar seus conhecimentos.
Já no eixo da Participação, as pessoas autistas foram protagonistas de oficinas sensoriais. No dia 28, foi realizada a Oficina de Culinária Afetiva, com o preparo coletivo de salada de frutas e biscoitos, em parceria com o Fundo Social de Solidariedade. No dia 29, ocorreu a Oficina de Horta Sensorial, no Parque dos Ipês, com apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Fast Flores Floricultura Atacadistas. Os participantes puderam plantar, tocar, cheirar e montar suas próprias hortas, em atividades que respeitaram os ritmos e preferências individuais.
Ambas oficinas foram lançadas como projetos-piloto com a intenção de se tornarem ações permanentes. A primeira-dama Clau Camargo reafirmou esse compromisso, destacando o papel fundamental da inclusão no desenvolvimento de políticas públicas mais justas e acessíveis.
A Diretoria da Pessoa com Deficiência agradeceu todos os envolvidos, reforçando o empenho coletivo por uma sociedade mais diversa, acessível e anticapacitista.
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