A Prefeitura de Santo André, por meio da Escola de Ouro Andreense e em parceria com o Instituto Piero Pollone, celebrou a formatura da primeira turma do curso de panificação voltado para pessoas em situação de rua atendidas na casa de passagem do município. A iniciativa busca promover a qualificação profissional e abrir oportunidades reais no mercado de trabalho para esse público.
A cerimônia de encerramento do curso, realizada na última sexta-feira (21), foi marcada pela degustação dos produtos preparados pelos alunos e contou com a presença de representantes de empresas como Coop e Real Food, convidadas para conhecer os formandos. A parceria entre a Secretaria de Assistência Social, a Escola de Ouro e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego, por meio do Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda (CPETR), garantiu a intermediação da mão de obra, proporcionando oportunidades concretas de inserção no mercado.
O prefeito Gilvan Junior destacou a importância da ação como ferramenta de inclusão. “Mais do que um curso, essa iniciativa representa uma porta aberta para um futuro melhor. O emprego e a qualificação profissional são essenciais para uma cidade mais justa e inclusiva. Com o apoio certo, é possível mudar histórias e devolver dignidade às pessoas”, afirmou.
O curso ofereceu não apenas a capacitação técnica na produção de pães e outros produtos de panificação, mas também abordou temas como higiene, segurança alimentar e empreendedorismo. Segundo a secretária de Assistência Social, Ana Claudia de Fabris, o objetivo vai além da formação técnica. “Além de capacitá-los, buscamos criar uma rede de apoio e novas oportunidades de emprego. Sem essa ponte com o setor produtivo, o curso não teria o impacto esperado”, explicou.
Ao final da formação, os alunos receberam certificados que validam sua qualificação para ingressar no setor gastronômico, um dos mais aquecidos da cidade. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego, Evandro Banzato, Santo André conta com cerca de 6 mil estabelecimentos gastronômicos que demandam mão de obra qualificada. “Essa ação do poder público nos enche de orgulho. Estamos levando a qualificação para uma entidade assistencial e, ao mesmo tempo, garantindo que essas pessoas saiam empregadas. O melhor programa social é o emprego e renda, e essa parceria com a iniciativa privada faz toda a diferença”, ressaltou.
A Escola de Ouro Andreense, responsável pela qualificação, já emitiu cerca de 93 mil certificados desde sua criação, em 2019. Com cursos gratuitos e instrutores qualificados, o projeto busca preparar munícipes para ingressar rapidamente no mercado de trabalho, firmando parcerias com empresas e comércios locais.
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