"Seria uma chapa mais Brasil e menos Brasília", declarou Avalanche, destacando que a prioridade do partido é fortalecer a gestão municipalista.
Marçal inelegível, mas com recurso
Pablo Marçal, que concorreu à Prefeitura de São Paulo em 2024 pelo PRTB e obteve 1.719.274 votos, ficando a apenas 55 mil votos do segundo turno, foi considerado um dos principais fenômenos da direita no último pleito. Na semana passada, a Justiça Eleitoral de São Paulo o tornou inelegível por abuso de poder político e econômico, mas a decisão ainda cabe recurso.
Avalanche negou rumores sobre uma possível saída de Marçal do PRTB e reforçou que ele continuará na legenda. "Ele não irá deixar nosso partido", garantiu, afastando especulações de que o empresário estaria negociando com outra sigla.
Plano B: Chapa com prefeitos
Caso a inelegibilidade de Marçal seja mantida, o PRTB já cogita uma alternativa. Avalanche mencionou a possibilidade de Rodrigo Manga, atual prefeito de Sorocaba, liderar uma chapa à Presidência da República, tendo Guti, ex-prefeito de Guarulhos, como vice. Ambos possuem trajetórias de destaque em suas cidades e seriam os porta-vozes de uma campanha com foco no municipalismo.
"Com Manga e Guti, iríamos para a disputa defendendo os municípios, que são o lugar onde as pessoas vivem, mas que vêm sistematicamente perdendo recursos para a União e os estados", explicou Avalanche.
Guti governou Guarulhos por oito anos. Já Rodrigo Manga, que atualmente está no Republicanos, ainda não definiu seu futuro partidário, mas Avalanche já declarou que o PRTB tem interesse em lançá-lo como candidato ao governo de São Paulo caso ele troque de sigla.
O presidente do PRTB enfatizou que fortalecer os municípios é fundamental para retomar o crescimento do Brasil. "Nada melhor do que uma chapa com dois prefeitos que souberam transformar os destinos de suas cidades", concluiu.
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