Na tarde desta sexta-feira (6), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o presidente da Sabesp, Carlos Piani, anunciaram um investimento histórico de R$ 15 bilhões para obras de saneamento básico em todo o estado. O objetivo é universalizar o fornecimento de água, além da coleta e tratamento de esgoto, até 2029.

Durante o evento, o governador destacou que este investimento marca um novo ciclo de realizações para o Estado. "Estamos promovendo mudanças estruturais que trarão impacto direto na qualidade de vida dos paulistas. Este é só o começo do que São Paulo pode alcançar com uma gestão eficiente e ousada", afirmou Tarcísio.

Impactos e abrangência

O investimento será destinado a diversas frentes, como expansão de redes de abastecimento, modernização de estações de tratamento e ampliação da cobertura de coleta de esgoto. A meta é garantir que 100% da população paulista tenha acesso a água tratada e que 90% conte com coleta e tratamento de esgoto.

Além de beneficiar diretamente milhões de paulistas, o projeto também deve gerar milhares de empregos diretos e indiretos em todo o estado, fortalecendo a economia local.

Privatização da Sabesp viabilizou os recursos

A captação para este investimento foi possível graças à privatização da Sabesp, realizada em julho deste ano. Na ocasião, a companhia levantou cerca de R$ 15 bilhões, sendo R$ 7 bilhões provenientes do Grupo Equatorial, que se tornou o investidor estratégico e garantiu 15% de participação na empresa.

Carlos Piani, presidente da Sabesp, ressaltou que o aporte permitirá à empresa acelerar o alcance das metas. "Estamos comprometidos com a universalização do saneamento, que é um direito fundamental. Este plano representa um avanço significativo na melhoria da saúde pública e no cuidado com o meio ambiente", declarou.

Próximos passos

Os primeiros projetos do plano já começarão no início de 2025, priorizando regiões com maiores déficits de saneamento. O governo estadual afirmou que haverá um acompanhamento rigoroso para garantir que os prazos sejam cumpridos.

A iniciativa é vista como um marco no setor, colocando São Paulo mais próximo de atender às metas de sustentabilidade e desenvolvimento previstas na Agenda 2030 da ONU.