Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em conjunto com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania de São Paulo e o Centro de Vigilância Sanitária, realizou uma operação de fiscalização em Arujá e Guarulhos, que resultou na interdição de uma empresa fabricante de câmaras de bronzeamento artificial. A ação teve como objetivo assegurar o cumprimento da legislação que proíbe esses equipamentos para fins estéticos devido aos riscos consideráveis que representam à saúde.
Durante a inspeção, cerca de 30 câmaras de bronzeamento foram interditadas por estarem sendo fabricadas sem a devida autorização da Anvisa. Além disso, os fiscais constataram outras irregularidades sanitárias, como a falta de Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE), Certificado de Boas Práticas de Fabricação e alvará sanitário, levando à suspensão total das atividades da empresa.
O uso de câmaras de bronzeamento artificial é proibido no Brasil desde 2009, devido à sua relação comprovada com o aumento do risco de câncer de pele e outros problemas graves de saúde. "A Anvisa mantém-se vigilante e atuante na fiscalização para impedir a fabricação e a comercialização desses equipamentos, resguardando a saúde pública e a segurança dos consumidores", informou o órgão em nota.
Esta operação integra um conjunto de ações da Anvisa para garantir que empresas sigam rigorosamente as normas de segurança sanitária, evitando a exposição dos consumidores a riscos desnecessários.
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