Candidato do PRTB foi um dos homenageados no '1º Prêmio Legado Visionário'


São Paulo – O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), apresentou uma proposta ambiciosa na noite desta quinta-feira (22) durante um evento no Centro de São Paulo. Marçal prometeu criar 2 milhões de empregos na cidade em quatro anos com a implementação de um "cinturão empresarial". 


O evento, realizado na Bela Vista, reuniu cerca de 90 pessoas e marcou a entrega do "1º Prêmio Legado Visionário". Marçal foi o último a receber a honraria, o que, segundo ele, foi devido ao aniversário de seu filho de 9 anos. Durante a cerimônia, os demais homenageados e o público assistiram a vídeos sobre empreendimentos imobiliários e investimentos.


No discurso, Marçal fez uma pausa para comentar a pesquisa Datafolha divulgada no mesmo dia, que aponta um empate técnico entre ele, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). Brincando com a plateia, Marçal comentou: "Dá para ver que tem muito rico aqui pelos penteados."


Em seguida, o candidato fez um apelo por apoio e doações, simulando um "pedido de ajuda em meio à guerra". "Tem alguém no campo de batalha: 'Tá faltando munição aqui na guerra'. Entenderam o recado ou não? Nenhum real de dinheiro público, não vou pôr meu dinheiro para não ser perseguido", afirmou, citando uma passagem bíblica.


Sobre o cenário eleitoral e o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro ao candidato à reeleição Ricardo Nunes, Marçal criticou a escolha, chamando-a de "péssima". O candidato também explicou que pretende usar técnicas de Programação Neurolinguística (PNL) para conduzir sua campanha.


Em relação à geração de empregos, Marçal detalhou seu plano para criar um "cinturão empresarial" ao longo da divisa entre a capital e as cidades da Grande São Paulo. "Vamos criar um amortecedor de fluxo na cidade com mais de 120 quilômetros, levando os empregos para as periferias. A solução mais inteligente de trânsito é levar os empregos para as capilaridades, para as periferias", explicou.


"Ter emprego. Seus filhos não vão ser mortos, não vão ser presos, vocês vão entender, de verdade, que vamos ter oportunidade sobrando nessa cidade. Quem não quiser pegar, vai vir gente de fora pegar", completou.


Quando questionado sobre críticas recentes feitas por Bolsonaro, Marçal afirmou não ter problemas pessoais com o ex-presidente e que "isso é discussão eleitoral. Depois que passa a eleição está tudo certo".