Na última sexta-feira (10), o estado de São Paulo testemunhou um marco significativo na história da segurança pública com a posse de mais de 4.000 novos policiais civis. Em uma cerimônia realizada no Ginásio Poliesportivo do Ibirapuera - "Mauro Pinheiro", o Governador Tarcísio de Freitas liderou a oficialização dos aprovados em concursos públicos para diversas carreiras, marcando a maior nomeação já registrada na corporação.
O evento não apenas simboliza o compromisso do governo em reforçar os quadros da Polícia Civil, mas também sinaliza um passo crucial na valorização da instituição e no enfrentamento do crime em São Paulo. Segundo o Governador, esse movimento estratégico é baseado em três pilares fundamentais: valorização das carreiras policiais, recomposição do efetivo e investimento em tecnologia.
"Nós teremos sucesso no restabelecimento da segurança caminhando em cima de alguns pilares. A valorização das carreiras, e no ano passado nós conseguimos dar um primeiro aumento para os nossos policiais e estamos trabalhando para melhorar o plano de carreira. Segundo, a recomposição do efetivo, e é por isso que a gente está celebrando hoje o maior ingresso na corporação de todos os tempos", afirmou o governador.
"E não vai parar por aí, pois temos outro concurso em andamento e a gente está falando em esse ano incorporar na polícia civil 7.500 policiais. E o terceiro é o investimento pesado em tecnologia, e nós vamos buscar o que existe de mais moderno para melhorar o tempo de resposta da investigação, combater o crime e proteger a população", acrescentou.
A cerimônia de posse foi um evento de grande importância, contando com a presença de autoridades como o Secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, o Secretário da Casa Civil, Artur Lima, além de parlamentares, delegados-gerais e membros da sociedade civil.
O contingente de novos policiais compreendeu 2.208 escrivães, 1.260 investigadores, 353 delegados e 196 médicos-legistas, todos aprovados em concurso público realizado em 2022. Para suprir o déficit de anos anteriores, o governo também convocou 1.080 remanescentes aprovados, 37% a mais do que o previsto em edital, totalizando os 4.017 novos agentes.
"A segurança pública é em São Paulo e no Brasil a principal demanda da população. Uma política que se faz necessário entregas de resultados cada vez melhores. E o nosso primeiro ano de gestão é marcado por entregas. Tivemos a maior redução de homicídios da história, a maior apreensão de drogas, o maior número de prisões. Imagina o que vamos entregar para a sociedade com esses valorosos homens e mulheres que estão tomando posse hoje", afirmou o secretário Guilherme Derrite.
Os novos policiais passarão por uma semana de formação na Academia de Polícia Civil (Acadepol) antes de serem designados para as Unidades de Ensino Policial (UEPs) na Grande São Paulo e no interior. Os cursos de escrivão, investigador e médico legista terão duração média de três meses, enquanto os futuros delegados passarão por cinco meses e meio de treinamento, incluindo estágio nas unidades policiais. O estágio probatório de aptidão ao cargo dura três anos.
Esta turma também marca a primeira vez que delegados e médicos legistas recebem o título de especialistas em direitos humanos e medicina legal, respectivamente.
Além dos mais de 4 mil novos policiais empossados, a gestão atual lançou editais para preencher 3,5 mil vagas para a Polícia Civil e Técnico-Científica, com concursos em andamento para diversas carreiras. Com isso, a atual gestão garante um reforço de cerca de 30% no efetivo da corporação, reduzindo significativamente o déficit acumulado ao longo dos anos.
Os aprovados que não puderam comparecer à cerimônia de posse têm a possibilidade de solicitar a prorrogação da posse pelos próximos 15 dias, conforme estipulado por lei. Após esse prazo, os nomeados serão considerados desistentes e terão suas nomeações canceladas.





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