A gestão do prefeito Guti em Guarulhos tem sido marcada por um significativo aumento na valorização salarial dos servidores públicos municipais, revelando um crescimento de 89,75% nos últimos sete anos. Esse avanço contrasta com a inflação oficial do país no mesmo período, que foi de 36%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Durante esse período, os benefícios associados aos salários dos funcionários também foram substancialmente elevados, proporcionando melhorias significativas em seu poder de compra. Por exemplo, um servidor que recebia R$ 1.000 em 2017, incluindo benefícios como vale-alimentação, cesta básica e abono salarial, viu seu salário final chegar a R$ 2.979 em abril de 2024. Esse aumento salarial reflete uma série de reajustes implementados ao longo da gestão, sendo o reajuste deste ano de 9,5% para as faixas salariais mais baixas.


Um dos principais destaques desse período foi o substancial aumento no valor do vale-alimentação, que passou de R$ 450 em 2017 para R$ 1.160 em abril de 2024, representando um aumento de 157%, ou 4,3 vezes a inflação do Brasil durante o mesmo período. Da mesma forma, a cesta básica, que não existia antes da administração Guti, cresceu de R$ 100 em 2017 para R$ 350 em 2024, um crescimento de 250%, aproximadamente sete vezes a inflação do período. Além disso, a faixa salarial dos servidores que recebem a cesta aumentou significativamente, passando de R$ 3.306,76 há sete anos para R$ 8.000 em 2024, abrangendo a maioria dos servidores municipais.


O abono salarial também teve um aumento expressivo durante a atual gestão, mais que dobrando de R$ 120 para R$ 250, um aumento de 108%. Além disso, o número de funcionários beneficiados pelo abono também aumentou, passando de 7.700 em 2017 para cerca de 10.000 entre 2023 e 2024.


É importante ressaltar que essa valorização dos servidores não implicou em irresponsabilidade financeira por parte da gestão Guti. Ao contrário, mesmo com um passivo considerável em 2017, estimado em R$ 7,4 bilhões, a dívida municipal foi drasticamente reduzida para cerca de R$ 1,8 bilhão atualmente. Esse feito foi alcançado mesmo com o congelamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) durante o período e em meio ao cenário econômico desafiador da pandemia de COVID-19. Tudo isso foi feito respeitando os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, que impede um gasto superior a 54% da arrecadação municipal com servidores, garantindo a estabilidade financeira da cidade e o acesso contínuo a recursos essenciais para os cidadãos.