A decisão agora cabe ao relator do caso, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que, a partir de relatório da PF, autorizou uma operação deflagrada nesta sexta-feira (11), com mandados de busca e apreensão relacionados a Bolsonaro no caso das joias enviadas por autoridades sauditas.
A Polícia Federal pediu nesta sexta-feira (11) a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após apontar a suspeita de que ele utilizou a estrutura do governo federal para desviar presentes de alto valor oferecidos a ele por autoridades estrangeiras.
A decisão agora cabe ao relator do caso, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que, a partir de relatório da PF, autorizou uma operação deflagrada nesta sexta-feira (11), com mandados de busca e apreensão relacionados a Bolsonaro no caso das joias enviadas por autoridades sauditas.
Foram alvos o general da reserva do Exército Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro, e Osmar Crivelatti, tenente do Exército e que também atuou na ajudância de ordens da Presidência.
Além da quebra de sigilo, a PF também pretende tomar depoimento do ex-presidente. Tanto Bolsonaro quanto seus advogados não se manifestaram até o começo da noite desta sexta-feira (11).
Moraes afirma que os dados analisados pela corporação indicam a possibilidade de o órgão responsável pela análise e definição do destino de presentes oferecidos por autoridade estrangeira ao presidente da República, no caso o Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência, "ter sido utilizado para desviar, para o acervo privado do ex-presidente da República, presentes de alto valor, mediante determinação de Jair Bolsonaro".
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