Câmera da academia em SP registrou a situação. Promotor considerou como agravante a vítima ser mulher e afirmou que Thiago Antonio Fernandes Vieira induziu o filho na confusão.
O MP pediu uma indenização de R$ 100 mil em danos morais para a vítima da academia por conta da infração penal sofrida. O juiz ainda irá se manifestar sobre o caso.
O promotor Bruno César Cruz de Assis argumentou que todas as agressões ocorreram na presença do filho de Thiago e o menino, menor de idade, foi induzido pelo comportamento do pai.
"Após os atos de violência perpetrados por seu genitor, 'que seu pai estava lhe cuspindo porque você é uma puta e merecia', repetindo a frase algumas vezes, além de também ofender outra aluna do estabelecimento, que tentou apaziguar a situação, chamando-a de 'puta' e 'vagabunda'", escreveu.
"Estimulado pela truculência do exemplo que lhe foi dado por seu pai momentos antes, ameaçou outro aluno da academia na recepção do local, pelo simples fato dele reprovar o comportamento do denunciado, afirmando para mencionado aluno que era para ele “calar a boca porque senão também iria levar um pau aqui dentro'", completou.
Contudo, o MP entendeu que o denunciado cometeu a corrupção do adolescente, o induzindo a praticar os atos infracionais de injúria e ameaça. A defesa de Thiago foi procurada e informou que se manifestará apenas nos autos do processo.
O promotor recomendou medidas para que Thiago não se aproxime ou tenha contato com a vítima, a proibição da entrada de Thiago na academia e a apreensão do passaporte do empresário.
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