Em nota, a Polícia Civil informou que Demétrius foi encontrado em uma clínica em Itapecerica da Serra, Região Metropolitana de São Paulo. Segundo o boletim de ocorrência registrado por Gabriela, a agressão ocorreu depois que ela solicitou a abertura de um processo administrativo contra Demétrius devido a sua postura no ambiente de trabalho "hostil e grosseira".
O homem não teria gostado da atitude da profissional e foi à sala dela tirar satisfação. Ontem, a Justiça de São Paulo emitiu mandado de prisão contra Demétrius. O pedido de prisão preventiva foi feito pela Polícia Civil de São Paulo no mesmo dia. O inquérito policial reuniu fotos e vídeos da agressão, além de depoimento da procuradora-geral, para fundamentar o pedido.
O mandado foi expedido pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Registro, Raphael Ernane Neves, que justificou a decisão afirmando que "nenhuma das medidas alternativas se revela pertinente". Segundo o despacho do delegado na solicitação, o investigado "vem tendo sérios problemas de relacionamento com mulheres no ambiente de trabalho, sendo que, em liberdade, expõe a perigo às vidas delas, e consequentemente, à ordem pública". Dois promotores do Ministério Público de São Paulo foram escalados para acompanhar os desdobramentos do caso.
Em entrevista, Gabriela afirmou que se sentia aliviada com a decisão da Justiça. Ela disse que acredita na possibilidade de seu colega não aceitar ser comandado por mulheres, já que ele vinha demonstrando descontentamento no trabalho desde 2019, quando uma mulher assumiu o cargo de chefia da Procuradoria-geral do município — cargo até então historicamente ocupado por homens. Gabriela assumiu o cargo em 2021, sendo a segunda mulher na chefia da área...





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